
Esta semana será marcada pelos leilões de energia. Na segunda-feira aconteceu em menos de uma hora de negociação, o Leilão de Fontes Alternativas que contratou 96,9 MW de duas fontes: biomassa e eólica. O preço médio desse leilão ficou em R$ 199,97 MW/h. Essa energia foi comprada por 34 distribuidoras. A fonte biomassa para início de suprimento em 2017 saiu da disputa ainda na etapa de transmissão e não gerou contratos.
Dadas as inexplicáveis condições do
Edital que impede por escrito o cadastramento de PCHs não havia projetos
dessa área para o leilão de ontem.
Para a ABRAPCH, é preciso refletir
porque esse leilão teve esse resultado, visto que havia a expectativa de
uma contratação maior.
“É possível que uma das causas disso
possa ter sido nosso alerta às distribuidoras, para que aguardem um
pouco mais para contratar PCHs, que, em função da situação que vivíamos
até pouco tempo, não tiveram a mínima condição de participar do mercado e
que agora poderão oferecer 2 GW já outorgados e mais 7 GW com
projetos”, opina Ivo Pugnaloni, presidente da Associação.
“As PCHs tem ainda uma outra
vantagem para as distribuidoras que é a capacidade de atender à ponta do
sistema, reduzindo as perdas elétricas da importação de energia de
áreas remotas naquele horário. Assim, com preços viáveis, nossa fonte
está de novo de volta, concorrendo com outras fontes que dependem de
despacho térmico para complementar o mercado”.
Agora, a grande expectativa do setor
é para o leilão A-5 da próxima quinta-feira, dia 30, já que apesar de
poucos projetos cadastrados de PCHs, há um valor-teto que viabiliza os
projetos contratados. E ainda, com a publicação nesta terça-feira, 28,
da Portaria 155/2015 do MME reabrindo prazo de cadastramento para o
leilão A-3 de 24 de julho, o setor de pequenas hidrelétricas retoma
força e já prepara novos projetos para apresentação, até o dia 5 de
maio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário