
Na última segunda-feira (20), as PCHs foram capa da edição diária da Gazeta do Povo. A matéria, realizada pelo jornalista Fernando Jasper, retratou o atual quadro das pequenas centrais hidrelétricas, o aumento de preço no leilão A-5 e as mudanças nos trâmites de projetos perante a Agência Nacional de Energia Elétrica gerou um impacto positivo no mercado de PCHs.
O presidente da Electra Power e também
vice-presidente do Conselho da ABRAPCH, Valmor Alves, explicou que os
leilões da Aneel não monopolizam a viabilização de uma PCH, há a
possibilidade de criação de usinas para consumo próprio ou venda no
mercado livre, onde a negociação é feita diretamente com o consumidor
final. Entretanto, nesses casos há dificuldades de obter crédito.
Poucas PCHs foram inscritas no leilão
A-5, especula-se que devido à tardia divulgação do preço do MWh. A
ABRAPCH entrou com um pedido para que o governo reabra por 15 dias as
inscrições do leilão A-3, e que realize um novo leilão A-5 no segundo semestre deste ano. Segundo Ivo Pugnaloni, presidente da ABRAPCH, caso a Aneel não atenda aos pedidos, a associação está disposta a entrar na Justiça com um pedido de suspensão das licitações.
inscrições do leilão A-3, e que realize um novo leilão A-5 no segundo semestre deste ano. Segundo Ivo Pugnaloni, presidente da ABRAPCH, caso a Aneel não atenda aos pedidos, a associação está disposta a entrar na Justiça com um pedido de suspensão das licitações.
Foi divulgado também o resultado do
estudo contratado pela ABRAPCH, que apontou a errônea visão que os
leilões dão para a contratação de usinas térmicas fósseis. “Entre outras
razões, a fórmula de cálculo considera o custo que as termelétricas
teriam se gerassem energia apenas um mês por ano, o que as faz parecer
mais baratas.” Portanto, o aumento da tarifa de luz está diretamente
relacionado ao longo período que as térmicas estão funcionando, cerca de
30 meses.
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