
Essa é a projeção atual da Cemig para o ano que vem de acordo com o atual momento do setor elétrico brasileiro. No longo prazo, para daqui a quatro ou cinco anos a tendência é de que o valor recue e volte a ficar no patamar próximo ao custo marginal de expansão entre R$ 140 e R$ 150/MWh.
De acordo com o diretor comercial da
estatal mineira, Evandro Vasconcelos, o atual momento de preços em 2015
de R$ 388/MWh e para o ano que vem, trata-se de um patamar derivado da
conjuntura que o país vive. “O Brasil não tem o preço de longo prazo
elevado, o que vemos agora é o resultado conjuntural. Se tivermos uma
próxima estação chuvosa dentro ou acima da média, os reservatórios
voltam ao nível normal, os preços recuam para o valor da expansão”,
afirmou ele.
Segundo Vasconcelos, a tendência
estimada para 2016 é de manutenção de preços elevados com base em
análise de probabilidades. Contudo o impacto continuará sendo mais
elevado para os consumidores cativos mais do que os livres, isso porque a
demanda desses consumidores que estão no ACL está contratada por meio
de contratos de longo prazo. O maior impacto da exposição aos preços
mais elevados fica com o consumidor ligado às distribuidoras.
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