
A CPFL Energias Renováveis S.A. (CPRE3), empresa líder no Brasil no segmento de energias renováveis com projetos em operação comercial, fechou o primeiro trimestre de 2015 com receita líquida de R$ 364,4 milhões, incremento de 26,1% na comparação com o 1T14. O EBITDA da companhia no período totalizou R$ 177,6 milhões, 48,9% superior ao mesmo período do ano anterior. Desconsiderando os itens extraordinários como os gastos com GSF (Generating Scaling Factor, que indica o déficit de energia das hidrelétricas) e a compra de energia para suprir os contratos das PCHs que estão fora do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), o EBITDA ajustado teria alcançado R$ 231,9 milhões com uma margem de 63,6% ante R$ 191,4 milhões com margem de 66,2% no mesmo período do ano anterior.
“O resultado econômico e financeiro do
período reflete a evolução do portfólio de ativos de operação da
companhia e o consequente aumento na capacidade instalada”, ressalta o
diretor-presidente da CPFL Renováveis, Andre Dorf. A companhia encerrou o
trimestre com 1.772,7 MW de capacidade de operação nas 80 usinas, um
aumento de 25,1% sobre o mesmo período do ano anterior. Após o
encerramento do trimestre, em abril, a empresa antecipou a entrada
comercial de Morro dos Ventos, que agregou 29,2 MW à geração de energia e
ampliou o parque gerador para 1.801,9 MW.
O resultado líquido da companhia ficou
negativo em R$ 64,6 milhões no 1T15, ante um prejuízo de R$ 54,3 milhões
no mesmo período de 2014. Desconsiderando os gastos extraordinários, a
companhia teria registrado um prejuízo de R$ 10,3 milhões no 1T15 ante
um lucro líquido de R$ 17,8 milhões no 1T14 (sem considerar eventuais
efeitos de impostos).
Com relação à produção de energia, a
CPFL Renováveis gerou 1,1 GWh, aumento de 96,6% em relação ao 1T14. A
geração de energia eólica teve um incremento de 135,8% (402,5 GWh). Já a
produção hidrelétrica cresceu 60,3% no período (146,5 GWh). A geração
das usinas a biomassa teve expansão de 23,6% (8,9 GWh).
Os investimentos da CPFL Renováveis no
primeiro trimestre de 2015 tiveram crescimento de 367% na comparação com
o mesmo período de 2014 e foram direcionados aos projetos: parque
eólico Morro dos Ventos II, que entrou em operação em abril; complexos
eólicos Campo dos Ventos e São Benedito, ambos com entrada em operação
gradual a partir do 2T16; PCH Mata Velha, com entrada prevista para
1S16; e complexo eólico Pedra Cheirosa (Pedra Cheirosa I e Pedra
Cheirosa II), com entrada em operação prevista para o primeiro semestre
de 2018.
Os projetos em construção adicionarão
332,8MW de capacidade nos próximos cinco anos. Além dos projetos que já
estão em andamento (complexos eólicos Campos dos Ventos, São Benedito e
Pedra Cheirosa e da PCH Mata Velha), a empresa comercializou a energia
da PCH Boa Vista II, em Minas Gerais, com entrada prevista para 2020, no
ultimo leilão A-5. A empresa conta também com um pipeline de projetos
em desenvolvimento, que soma aproximadamente 3,2 GW.
“O inicio de 2015 foi marcado por
importantes realizações ligadas à estratégia de longo prazo da CPFL
Renováveis. Concluímos as obras do parque eólico de Morro dos Ventos com
oito meses de antecedência e vendemos energia proveniente da PCH Boa
Vista II, com 26,5 MW de capacidade, no leilão A-5 realizado ao final de
abril”, afirma Dorf.
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