
Se conseguirem negociar a energia, usinas podem receber mais de R$ 700 milhões em investimentos.
O leilão A-5 que a Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) realiza nesta quinta-feira (30) terá a
participação de cinco pequenas hidrelétricas projetadas para o Paraná. O
certame – que tem predomínio de termelétricas a carvão e gás natural –
vai negociar a energia que começa a ser gerada daqui a cinco anos.
As pequenas hidrelétricas poderão vender
sua energia por até R$ 210 o megawatt-hora (MWh). O preço-teto,
superior ao permitido em dois leilões realizados no ano passado, foi bem
recebido pelas empresas interessadas em construir esse tipo de usina,
que o consideram capaz de viabilizar boa parte dos projetos em estudo no
país. A venda de energia em leilões da Aneel facilita a tomada de
empréstimos no BNDES, que considera os contratos como garantia de
pagamento do financiamento.
Os nomes dos projetos são mantidos em
sigilo pela Aneel e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE),
responsável pela habilitação. Serão conhecidos apenas ao fim do leilão,
se negociarem energia. Foi anunciada apenas a usina de Itaocara (RJ),
com 150 MW, única hidrelétrica de médio porte que conseguiu se
habilitar.
Três usinas médias do Paraná – Apertados
(139 MW) e Ercilândia (87 MW), no Rio Piquiri, e Telêmaco Borba (109
MW), no Tibagi – estavam inscritas para o certame, mas foram excluídas
porque não conseguiram licença ambiental prévia. O governo federal já
quis licitá-las em leilões anteriores, mas desistiu pelo mesmo motivo.
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