Ele avaliou que a vitória de ontem no Congresso Nacional, quando foram aprovadas medidas importantes do ajuste fiscal, foi uma demonstração para os mercados nacional e internacional de que o País está levando a sério o compromisso do ajuste. Mas observou que as medidas não são um objetivo em si, mas um meio para um crescimento robusto, duradouro e contínuo da economia, o que exigirá oferta de energia, principalmente elétrica.
“Nosso setor será responsável por um insumo fundamental para que, passada essa fase de ajustes, e esta fase de desafios iniciais, nós possamos assegurar que o Brasil não terá na energia elétrica, e na energia de modo geral, um gargalo que impeça a retomada do crescimento no ritmo e na velocidade que todos nós acreditamos que o Brasil vai alcançar”, afirmou.
O ministro disse que o Ministério está tomando as medidas para fortalecer ainda mais o setor e o faz dialogando com os agentes. Sua presença no encontro, onde também estavam as principais autoridades do setor elétrico, representava a disposição ao diálogo. “O nosso primeiro desafio e o nosso primeiro compromisso quando chegamos ao ministério foi exatamente restabelecer o diálogo com o setor. “Creio que o MME está demonstrando a cada dia que está aberto ao diálogo com o setor e minha presença hoje aqui é mais um passo, uma comprovação, desse compromisso”, comentou.
Comentário de Ivo Pugnaloni, presidente da ABRAPCH:
Apostar no fracasso pode ser o melhor
caminho para errar feio e perder oportunidades. Ainda mais quando, do
outro lado, existam tentando acertar e fazer a coisa andar, outros 200
milhões de pessoas que não querem fracassar. A atitude de alguns em
preferir amplificar e exagerar as debilidades reais de nossa economia (
que contraditoriamente está “à beira da ruína” e ao mesmo tempo, está
quase no pleno emprego), faz suas primeiras vítimas entre os próprios
órgãos de informação que preferem promover o pessimismo a mostrar novos
caminhos e exemplos de recuperação. O “tiro no pé” ocorre por que,
amedrontados pela “crise que vem aí”, seus próprios anunciantes cortam
verbas de publicidade, ameaçando a sobrevivência dos próprios
“exagerados”, levando a um processo visível de demissões em massa de já
centenas de profissionais desses veículos de comunicação.
Tem razão nesse ponto o ministro Braga. Apostar no fracasso, para quem investe em energia, não parece ser muito razoável.
Fonte: MME
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