
Os próximos passos da Cesp já começaram a ser delineados. Com a assinatura da lei que autoriza a empresa a formar Sociedades de Propósito Específico com participação minoritária nesta terça-feira, 7 de julho, a companhia dará seus primeiros passos no desenvolvimento de PCHs no estado de São Paulo. A primeira deverá ser uma nova usina no rio Pardo.
“Temos que criar empresas para tocar
esse projeto. Tínhamos desenvolvido no passado esse projeto e agora veio
a oportunidade com a iniciativa privada em terras e equipamentos”,
afirmou o presidente da Cesp, Mauro Arce.
Segundo ele, as demais fontes como
biomassa e a solar também se constituem em possibilidades que serão
levadas em conta, mas sempre com a preferência de participação
minoritária e a empresa como indutora para atrair a iniciativa privada. A
ideia, disse ele, é de trazer empresas e dessa forma ter maior rapidez
nos processos burocráticos. Dessa forma, disse ele, a SPE formada pode
ficar livre de uma série de procedimentos que estatais se veem obrigadas
a tomar com base na lei das licitações.
“Tem essa PCH agora e com a aprovação da
lei começam a aparecer mais projetos. Agora temos uma série de outras
PCHs e aproveitar o potencial no estado de bagaço de cana, veremos o que
é possível de se fazer” comentou Arce.
Outros caminhos que a Cesp deverá tomar
além desses investimentos está a de retomar a participação da empresa
nos leilões de energia nova da Aneel. O secretário de energia não deixou
claro que tipo de projeto é a de preferência da empresa, mas que os
projetos greenfieldpodem ser mais interessantes que os existentes e que deverão ser alvo de relicitação pelo governo federal em setembro.
Aliás, lembrou Meirelles, termina nesta
terça-feira, 7 de julho, os contratos de concessão das usinas Ilha
Solteira (SP/MS, 3.444 MW) e de Jupiá (SP/MS, 1.551 MW). A partir de
amanhã, Meirelles disse que a Cesp será a operadora dessas duas usinas e
que a receita irá recuar em 70% como já estava previsto desde que a
empresa não aderiu à renovação das concessões.
Por sua vez, o governador do estado
Geraldo Alckmin disse ainda que não há estudo para privatização da
empresa. “O que há é um esforço para novos investimentos e para isso
sancionamos a lei que permite a criação de SPEs”, declarou.
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